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Notícias Colóquio ’O Coleccionismo Como Símbolo De Uma Época’ no Palácio das Artes Fundação da Juventude no Porto

Colóquio ’O Coleccionismo Como Símbolo De Uma Época’ no Palácio das Artes Fundação da Juventude no Porto

2018-10-24

No próximo sábado, 24 de Novembro, a partir das 11h30, irá se realizar na Fundação da Juventude, no Palácio das Artes o colóquio “ O Coleccionismo como símbolo de uma época”, dentro da exposição “O Objecto da Pintura, Mestres da Arte Espanhola das últimas décadas” da Colecção de Mariano Yera.

Trata-se de um encontro sobre o coleccionismo, enfatizando a importância da aquisição de obras de arte como compromisso com a cultura e o futuro das artes, a partir do apoio privado de quem as colecciona.

Na mesa irão participar o coleccionador português, Paulo Pimenta, o coleccionador espanhol Carlos Rosón, o assistente para a área da Cultura e Arte Contemporânea do Presidente da Câmara municipal do Porto e o director da Galeria Municipal do Porto, Guilherme Blanc e a vice- directora geral de promoção de Belas Artes do Ministério da Cultura de Espanha, Begoña Torres.

O colóquio, com duração de aproximadamente uma hora, incidirá na arte como o testemunho de uma época e de um contexto específico, reflectindo sobre a possibilidade de se escrever sobre a paisagem histórica actual por meio de imagens.

 

Dois coleccionadores, três coleccionadores

Exposição da Coleção Mariano Yera

 

O colóquio integra-se numa das actividades da exposição "O objeto da pintura, Mestres da arte espanhola das últimas décadas", com 18 obras da Coleção Mariano Yera e Curadoria de Guillermo Mora, Rosina Gómez-Baeza e Lucía Ybarra.

A coleção Mariano Yera, criada em 1999, tem como foco a pintura espanhola contemporânea da segunda metade do século XX até o presente. Abrange mais de meio século de história pictórica espanhola através de quase 160 pinturas de 68 artistas diferentes. A colecção tem obras representativas de Tàpies ou Ponç, pioneiros da renovação plástica do pós-guerra, incluindo o grupo El Paso com Saura, Millares, Feíto, Rivera ou Viola, Equipo 57, Equipo Crónica e Equipo Reality, até artistas da sua magnitude de Gordillo, Alcolea, Pérez Villalta, Barceló, Sicilia ou Campano entre outros e ao qual se juntam artistas mais modernos como Ángela de la Cruz.

 

Fundação RAC – Colóquio

 

A Fundação Rosón Arte Contemporâneo, inaugurada em Junho de 2007, com sede na cidade de Pontevedra, visa apoiar a arte e a cultura através da realização de projectos que incentivam a criação artística e a sua divulgação, tanto no contexto galego como no quadro nacional e internacional. Foi reconhecido com os Prémios de Arte e Patrocínio de "la Caixa" em 2018, destacando "o programa da Fundação RAC pela sua extraordinária qualidade e sua capacidade de transformação, enquanto admira a sua iniciativa, que assume a condição de escritura individual com vocação de permanência ".

 

Da mesma forma, a fundação é consignatária de uma colecção particular de mais de 300 obras de 170 artistas nacionais e internacionais. Esta colecção está parcialmente exposta, tanto nas instalações da Fundação como em várias exposições sob a forma de empréstimos, sempre com o objectivo de oferecer uma visão de arte contemporânea para promover o conhecimento e a reflexão sobre a arte do nosso tempo. Ao mesmo tempo, a Fundação Rac desenvolve um importante trabalho pedagógico e formativo, com visitas guiadas à coleção, encontros entre estudantes e artistas e atividades relacionadas com a literatura.

 

Colecção de Paulo Pimenta – Colóquio

 

A coleção de Paulo Pimenta, com mais de três décadas de aquisições, tem artistas de destaque como Paula Rego, Philippe Parreno, Cildo Meireles, Álvaro Lapa ou Lygia Pape, entre outros. A sua colecção é composta por artistas portugueses e latino-americanos, destacando o interesse pela produção, que tem sido seu foco central, com trabalhos feitos especificamente para serem integrados na coleção.

Um total de mais de 500 peças compõe esta colecção, sediada no Porto e que tem sido vista em museus proeminentes como o Museu Reina Sofia (Madrid), na retrospectiva de Paula Rego em 2007, assim como na Fundação de Serralves (Porto), na Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa) ou no Hangar Bicocca (Milão).

 

 

Informação práctica

 

Colóquio “O Coleccionismo como símbolo da época”.

Sábado, 24 de Novembro, 11.30 h.

Fundação da Juventude no Palácio das Artes

Largo de São Domingos n.º 19

4050-545 Oporto

Colóquio ’O Coleccionismo Como Símbolo De Uma Época’ no Palácio das Artes Fundação da Juventude no Porto