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Exposição ’Cidade e arquitetura’ destaca as primeiras habitações de renda económica no funchal

2017-07-05

Com especial enfoque no Património Arquitetónico das Cidades Portuguesas no Séc. XX, entre 1910-1974, a exposição “Cidade e Arquitetura”, contempla os melhores trabalhos de investigação desenvolvidos no âmbito da 2ª edição do Programa de Bolsas de Investigação para jovens arquitetos.

 

Da autoria da arquiteta Carolina Sumares, o projeto desenvolvido no Funchal explora os primeiros bairros sociais de iniciativa pública, construídos em Portugal ao abrigo do programa de casas económicas lançado em 1933 pelo Estado. «Foram construídos vários bairros no âmbito deste programa em todo o país, nomeadamente Lisboa, Porto, Braga e também no Funchal. Tendo por orientação o Plano de Ventura Terra de 1915 e o Plano de Urbanização do Funchal de 1931-33, Fernão Ornelas pôs em prática as políticas do Estado Novo no Funchal utilizando a habitação social como elemento chave de uma política construtiva com carácter social. Os primeiros bairros a serem construídos no Funchal foram os de São Gonçalo e de Santa Maria Maior», explica a autora do projeto.

 

No âmbito desta exposição, realiza-se ainda, no próximo dia 10 de julho, pelas 15h00m, a tertúlia que contará com a presença de Paulo Cafôfo, Presidente da Câmara Municipal do Funchal, Ricardo Carvalho, Presidente Executivo da Fundação da Juventude, Carolina Sumares, Arquiteta, autora do trabalho «Primeiras Habitações de Renda Económica: Funchal 1935/70» e um representante da Delegação da Madeira da Ordem dos Arquitetos

Segundo Ricardo Carvalho, Presidente Executivo da Fundação da Juventude, «o Programa Nacional de Bolsas de Arquitetura para Jovens Arquitetos não só tem contribuído para o desenho de estratégias de salvaguarda do património e para a criação de condições para a sua divulgação e abertura ao público, como também constitui uma forma da Fundação da Juventude estar cada vez mais presente no compromisso que tem no desenvolvimento e apoio de projectos e programas que visem a integração dos jovens na vida ativa e profissional».

 

As bolsas atribuídas pela Fundação da Juventude e pela Ordem dos Arquitetos, com o apoio da Fundação Millennium bcp, tiveram como objetivo principal apoiar a realização de trabalhos inéditos de investigação destinados a promover um conhecimento aprofundado sobre o modo como o património arquitetónico do século XX marcou Portugal.

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